31 de ago. de 2011

A HISTÓRIA DA BICICLETA NO BRASIL

A bicicleta chegou ao Brasil por volta do ano de 1848 vinda da Europa. Não existem dados concretos para se determinar uma data exata. A verdade é que ela chegou para ficar. Houve muita dificuldade no início, mas terminada a “Segunda Guerra Mundial” em 1945 o Brasil se apresentava com uma situação financeira estável e com o fim do “Estado Novo” que durou de 1937 até 1945, as coisas tendiam a melhorar apesar das indústrias estarem quase todas quebradas. O período “pós-guerra” significou dificuldades imensas para a indústria. Elas tiveram que ressurgir das cinzas literalmente, mas para as nossas queridas biciletas, a coisa começava a clarear, pois segundo registros, em 01/04/48, a Monark iniciou as suas atividades no país, montando bicicletas importadas da Suécia, vindo a produzi-las a partir dos anos 50 e em 10/04/48, a Caloi Indústria e Comércio, procedeu o requerimento de seu registro para abertura de firma na Junta Comercial de São Paulo. Como resultado, o nosso parque industrial ganhara duas fábricas de bicicletas. Monark e Caloi reinaram absolutas no mercado nacional de bicicletas até pouco tempo com a chegada das marcas estrangeiras e com a criação de novas marcas nacionais, mas mesmo com este novo cenário, as duas ainda detêm uma boa fatia do mercado nacional de bicicletas.
Hoje, segundo dados da ABRACICLO (Associação Brasileira de Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), o Brasil já se desponta como o 3º maior fabricante de bicicletas do mundo, produzindo só no ano de 2007 a 5,5 milhões de bicicletas, perdendo apenas para a China e a Índia (países de grande tradição no uso deste tipo de veículo). Por outro lado o Brasil foi em 2007 o quinto maior mercado consumidor de bicicletas do mundo e já naquele ano contava com uma frota enorme de bicicletas circulando por todo o país. Atualmente o Brasil conta com 600 km de ciclovias e com uma frota de 50 milhões de bicicleta. O Ministério das Cidades, por meio do Programa Brasileiro de Mobilidade Bicicleta Brasil, está incentivando o uso da bicicleta como transporte nas cidades, com isto é de se esperar um aumento significativo de pessoas utilizando a bicicleta como meio de locomoção e, portanto um aumento da frota nacional, para o bem da indústria e principalmente da natureza do nosso Brasil. Agora mate a saudade daquelas bicicletas que o vovô usava.

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25 de ago. de 2011

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

Como em qualquer atividade que exponha o indivíduo a algum tipo de risco, no ciclismo o uso de equipamentos que proporcionem segurança ao ciclista é imprescindível. Cada ciclista deve adquirir e é responsável pela conservação do seu Equipamento Individual de Proteção (EPI). Se você faz parte de alguma associação ou clube é de fundamental importância que você adquira o seu EPI e que faça uso sempre do mesmo. Segue abaixo exemplos de alguns equipamentos de segurança que você deve possuir para uma prática segura do ciclismo ou mesmo para uso diário.

EQUIPAMENTOS MÍNIMOS DE SEGURANÇA:
Capacete, luvas, óculos, tornozeleiras e joelheiras; estes são os chamados equipamentos mínimos de segurança que um ciclista deve possuir. Veja alguns modelos abaixo:


EQUIPAMENTOS  COMPLEMENTARES DE SEGURANÇA:

Além dos equipamentos mostrados acima, existem outros que de acordo com a necessidade devem ser também utilizados. São eles: Espelho retrovisor "situado no lado esquerdo do guidão", campainha ou sirene, faróis e cinaleiras. Veja abaixo alguns exemplos.





SEGURANÇA  NAS PEDALADAS NOTURNAS:
Para quem faz uso da bicicleta como meio de transporte e tem necessidade de pedalar durante a noite, além dos equipamentos acima mostrados é necessário também usar; coletes com faixas florescentes ou equipamentos similares que facilitem a sua visualização pelos motoristas, principalmente nas grandes cidades. Estes são alguns exemplos:


Amigo ciclista, todos os equipamentos aqui mostrados são de fundamental importância para a sua segurança, mas não é nossa  intenção forçar ninguém a acreditar nesta postagem. Estamos fazendo a nossa parte, esperando contribuir de alguma forma para esclarecer dúvidas sobre este assunto. Se você não tem condições de adquirir todos os equipamentos mínimos de segurança de uma vez, vá comprando aos poucos; o importante é se proteger. SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR. Boas Pedaladas!





23 de ago. de 2011

DIA DO CICLISTA



Devido a motivos de ordem superior, não tivemos como postar esta pequena homenagem aos nossos amigos e irmãos cliclistas. Certo de contarmos com a compreensão da maioria parabenizamos a todos pelo nosso dia. Feliz Dia do Ciclista!
  




10 de ago. de 2011

A IMPORTÂNCIA DO AQUECIMENTO NA ATIVIDADE FÍSICA

O aquecimento é a primeira parte da atividade física e tem como objetivo preparar o indivíduo tanto fisiologicamente como psicologicamente para a atividade física. A realização do aquecimento visa obter o estado ideal psíquico e físico, prevenir lesões e criar alterações no organismo para suportar um treinamento, uma competição ou um lazer, onde o mais importante é o aumento da temperatura corporal.
O aumento da temperatura corporal resulta nos seguintes benefícios:
  • aumento da taxa metabólica;
  • aumento de fluxo sangüíneo local;
  • melhoria da difusão do oxigênio disponível nos músculos;
  • aumento da quantidade de oxigênio disponível nos músculos;
  • aumento da velocidade de transmissão do impulso nervoso;
  • diminuição do tempo de relaxamento muscular após contração;
  • aumento da velocidade e da força de contração muscular;
  • melhoria na coordenação;
  • aumento da capacidade das articulações à suportar carga.
Alguns destes benefícios reduzem o potencial de lesões, já que possuem a capacidade de aumentar a coordenação neuromuscular, retardar a fadiga e tornar os tecidos menos suscetíveis a danos.
Pesquisas provam que a capacidade de fazer atividades físicas tendem a melhoram com o aumento da temperatura, pois reduzem as probabilidades de ocorrerem lesões. Por exemplo, uma elevação da temperatura produz uma dissociação mais rápida e completa do oxigênio da hemoglobina. A liberação do oxigênio da mioglobina, uma fonte extra de oxigênio localizada no músculo esquelético, também aumenta em temperaturas altas. Para uma determinada quantidade de exercício, é necessário menos oxigênio após o aquecimento. Em relação a célula, uma elevação na temperatura diminui a ativação de energia no qual ocorrem as importantes reações químicas metabólicas. Este índice de aceleração metabólica conduz à utilização eficiente dos substratos que são cruciais no fornecimento da energia necessária à atividade física.
As temperaturas musculares abaixo da temperatura do corpo tendem a aumentar a viscosidade muscular causando uma sensação de inércia, rigidez e fraqueza nos músculos. A contração muscular também parece ser mais rápida e com maior força quando a temperatura do músculo fica ligeiramente elevada acima da temperatura do corpo.
A sensibilidade dos receptores nervosos e a velocidade de transmissão dos impulsos nervosos são afetadas pela temperatura, e, portanto, foi sugerido que as temperaturas mais altas aumentam a função do sistema nervoso. Acredita-se que a melhoria de funcionamento do sistema nervoso produzida pelo aquecimento seja especialmente benéfica aos atletas praticantes de esportes que exigem movimentos complexos de várias partes do corpo. A transmissão rápida desses sinais cinestéticos é importante quando parte do corpo estão se movimentando com celeridade, porque é essencial ao sistema nervoso central obter a retroalimentação adequada a fim de controlar os movimentos complicados que podem ocorrem em frações de segundo.
A temperatura elevada fornece estimulação para a vasodilatação que, por sua vez, resulta no aprimoramento do fluxo sangüíneo. Por exemplo, o fluxo sangüíneo para o músculo esquelético atuante pode ser aumentado, em parte devido às elevações locais de temperatura. A distribuição dos substratos necessários e a remoção dos produtos metabólicos derivados e dos músculos atuantes são dois processos fisiológicos que são aprimorados devido à vasodilatação induzida pela temperatura. Além disso, o aquecimento causa um transporte prematuro na distribuição do fluxo sangüíneo no corpo. Este transporte aumenta o fluxo relativo para as áreas relacionadas com o exercício (ex.: músculos ativos) e diminui o fluxo para as circulações não-essenciais (ex.: membros não-atuantes, vísceras, etc.).
Estes reajustes circulatórios normais relacionados com o exercício propiciam um percentual maior a ser direcionado para os leitos vasculares necessários, mas cedo do que sem o aquecimento.
No treinamento desportivo (na atividade física), a literatura especializada divide o aquecimento em duas estruturas relacionadas quanto à especificidade da modalidade, passivo, geral e específico.

O AQUECIMENTO PASSIVO
O aquecimento passivo envolve o aumento da temperatura corporal através de alguns meios externos. Por exemplo, a utilização de massagem, diatermia de ondas curtas, sacos quentes, banhos de vapor e duchas quentes são todos considerados formas de aquecimento passivo.
Este pode não ser um método prático para o atleta, porém, o desempenho físico será aprimorado (comparado à total falta de aquecimento) se as temperaturas do corpo ou dos tecidos locais estiverem suficientemente elevadas. Uma possível vantagem do aquecimento passivo é a redução da probabilidade de prejuízo no trabalho físico subsequente devido à depleção excessiva de "substratos de energia" por causa da insignificante quantidade de atividade exigida. As técnicas de aquecimento passivo podem ser usadas juntamente com outros tipos de aquecimento para prolongar os efeitos da temperatura elevada.


O AQUECIMENTO GERAL
Os principais objetivos fisiológicos do aquecimento geral são: obter um aumento da temperatura corporal, da temperatura da musculatura e a preparação do sistema cardiovascular e pulmonar para o desempenho da atividade física. Devemos elevar a temperatura corporal, pois ao atingir a temperatura ideal, as reações fisiológicas importantes para o desempenho motor ocorrem nas proporções adequadas para uma determinada atividade.
A velocidade do metabolismo aumenta em função da temperatura, aumentando 13% para cada grau de temperatura. O aumento da irrigação tecidual garante um melhor suprimento de oxigênio e substratos ao tecido.
Há ainda um aumento da atividade enzimática aeróbia e anaeróbia. Isto é, o metabolismo está aumentando, tornando as reações químicas mais rápidas e mais eficientes. O metabolismo durante uma atividade física pode subir 20 vezes durante uma corrida de longa duração (ex.: maratona) e até 200 vezes durante uma corrida de velocidade (ex.: 100 metros rasos).
O aumento da excitabilidade do sistema nervoso central (SNC) resulta em maior velocidade de reação e contração: um aumento de temperatura em 2° (dois graus) corresponde a um aumento de 20% da velocidade de contração.
No lado preventivo o aumento da temperatura resulta em uma redução da resistência elástica e da resistência do atrito, a musculatura, os ligamentos e os tendões tornam-se mais elásticos tornando-os menos suscetíveis a lesões ou rupturas. Há também modificações importantes nas articulações, devido a uma série de mecanismos, as articulações aumentam a produção de líquido sinovial (o líquido que fica dentro das articulações), tornando-as mais resistentes à pressão e a força.
Além disso tudo, o aquecimento geral provoca uma ativação nas estruturas do sistema nervoso central (SNC) e conseqüentemente uma melhora do estado de alerta e da atenção. Este estado de vigilância favorece o aprendizado técnico, a capacidade de coordenação e a precisão de movimentos.

Alguns exemplos típicos do aquecimento geral:
  • pular corda;
  • esteira;
  • bicicleta ergométrica, etc.


O AQUECIMENTO ESPECÍFICO
O aquecimento específico distingue-se do aquecimento geral, já que se concentra nas partes neuromusculares do corpo, que serão utilizadas na atividade física subsequente e mais extenuante, ou seja, consiste em exercícios que se assemelham tecnicamente aos que serão executados na atividade posterior.
Qualquer exercício que envolva movimentos similares à prova atlética real, mas com nível de intensidade reduzido, é considerado como aquecimento específico. Por exemplo, um tenista para fazer seu aquecimento específico pode fazer rotações articulares (ombro, cotovelo, punho) e bate-bola (que deve começar em baixa intensidade e ir aumentando progressivamente).
Um aquecimento específico não está somente direcionado para a elevação da temperatura das partes do corpo (ex.: músculos, tecidos conjuntivos, etc.) diretamente envolvidas na atividade, mas também favorece um ensaio da prova que irá acontecer. Esta forma de aquecimento é especialmente útil nos desempenhos físicos que envolvem coordenação especial ou manobras habilidosas, já que a prática por si só pode auxiliar no aprimoramento da atividade. Em geral, um aquecimento específico tende a ser mais benéfico com atividade pré-desempenho do que as técnicas de aquecimento geral.

FATORES QUE INFLUENCIAM NO AQUECIMENTO
IDADE
Variação do tempo e da intensidade de acordo com a idade. Quanto mais velha é a pessoa, mais cuidadoso e gradual o aquecimento deve ser, portanto mais longo.
ESTADO DE TREINAMENTO
Quanto mais treinada é a pessoa, mais intenso deve ser seu aquecimento. Devendo ser ajustado para cada pessoa e para cada modalidade.
Nunca fazer atividades ou exercícios os quais não se está acostumado.
DISPOSIÇÃO PSÍQUICA
A falta de motivação reduz os efeitos do aquecimento.
PERÍODO DO DIA
Pela manhã o aquecimento deve ser mais gradual e mais longo.
Durante à tarde o aquecimento pode ser mais curto.
Já a noite deve ter características similares ao da manhã.

MODALIDADE ESPORTIVA
Deve ser realizado de acordo com a modalidade praticada, aquecimento específico para determinada região. Neste ponto ainda devemos prestar atenção nas características individuais e do esporte.
TEMPERATURA AMBIENTE
Em tempos quentes o aquecimento deve ser reduzido.
Em dias frios ou chuvosos o tempo do aquecimento deve ser alongado.
MOMENTO DO AQUECIMENTO
O intervalo ideal entre o final do aquecimento e o início da atividade é de 5 a 10 minutos.
Efeito do aquecimento perdura de 20 a 30 minutos. Após 45 minutos a temperatura corporal já retomou sua temperatura de repouso.

ASPECTOS DO AQUECIMENTO NA PREVENÇÃO DA LESÃO
O aumento na temperatura do tecido produzido durante o aquecimento foi sugerido como sendo responsável pela redução de incidência e probabilidade de lesões músculo-esquelético. A elasticidade muscular depende da saturação sangüínea. Portanto, músculos frios com saturação sangüínea baixa estão mais suscetíveis à lesão ou danos que os músculos em temperaturas altas e concomitante saturação sangüínea mais alta.
O movimento de percurso articular também melhora em temperaturas mais altas devido ao aumento da extensibilidade dos tendões, ligamentos e outros tecidos conjuntivos. Este aspecto do aquecimento é especialmente crítico para os atletas que precisam de um determinado grau de mobilidade articular relacionada a seu esporte em particular (ex.: ginastas, corredores, etc.) e para os atletas que participam de esportes de inverno ou que se exercitam em tempo frio.
Já que a temperatura afeta a extensibilidade dos componentes corporais envolvidos na flexibilidade, é particularmente importante lembrar que as rotinas de alongamento devem ser executadas após o aquecimento a fim de se obter os melhores resultados e reduzir o potencial de risco das lesões induzidas pelo alongamento. Os danos ao tecido conjuntivo podem ocorrer se o alongamento excessivo for executado quando as temperaturas dos tecidos estão relativamente baixas.
Finalmente, mais um importante motivo para a inclusão do aquecimento antes do desempenho de altos níveis de atividade física foi demonstrado nos efeitos cardiovasculares do exercício extenuante e repentino em homens normais e assintomáticos. As respostas cardiovasculares anormais estavam evidentes quando os indivíduos executaram um exercício vigoroso sem aquecimento. Portanto, deve-se ter o cuidado especial em aquecer os atletas que estão participando de esportes que exigem qualquer tipo de atividade repentina e extenuante.
CONCLUSÃO
Qualquer pessoa que faça uma atividade física, que pratique um esporte ou algum tipo de treinamento deve fazer rotineiramente um aquecimento de acordo com seu organismo, sua idade e sua atividade. Lembrando também das probabilidades que a baixa temperatura do corpo pode causar, como lesões no músculo, no tecido conjuntivo, tendões, etc...
Dependendo do tipo de atividade física fazer o aquecimento seguido de alongamento.
Posso concluir que nunca devemos praticar qualquer atividade física sem um aquecimento prévio. Pois, para um bom desempenho no esporte ou em qualquer outra atividade física, é necessário o aquecimento. Não existe atividade física sem o aquecimento. O aquecimento é primordial ao atleta ou à pessoa praticante.
Autoria: Leandro Ortunes


4 de ago. de 2011

VIDEO DO PASSEIO RURAL QUE FIZ COM MEU FILHO

Este passeio de mais ou menos uns doze quilômetros, foi a iniciação do meu filho JD no ciclismo.
É com muito orgulho que divido com vocês estes bons momentos.
Por: Geovane Bezerra

2 de ago. de 2011

MANUTENÇÃO QUANDO FAZER?



Olá amigos.
Conforme a foto acima, todos estes pontos enumerados devem ser observados durante uma manutenção. Existe muita dúvida em relação ao intervalo de tempo entre uma manutenção e outra. Na ralidade não existe um padrão para este intervalo de tempo, tudo vai depender do modo como você usa a sua bike, mas geralmente para quem usa pouco a sua bike, é recomendado que sejam feitas ao menos duas manutenções ao ano. Agora se você faz uso de sua bike para trilhas, mountain bike e outras atividades deste tipo, então devem ser feitas quantas manutenções forem necessárias para manter a sua bike sempre em boas condições. Independente do intervalo de tempo entre as manutenções, mantenha a sua bike sempre limpa e lubrificada.